domingo, 22 de abril de 2012

" Era pra gerar 200 empregos no RN por loja" Flávio Rocha

Em entrevista a Tribuna do Norte...


A Riachuelo, uma das maiores redes de varejo de moda do Brasil, vai muito bem, obrigado. A empresa pretende inaugurar 30 lojas este ano. Média que deverá se manter nos anos seguintes. A empresa, que é dona de quase 150 lojas e emprega mais de 40 mil trabalhadores no país, vive a maior expansão de sua história, afirma Flávio Rocha, presidente da Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes. O executivo potiguar falará sobre o modelo vencedor adotado pelo grupo durante o Fórum Empresarial do Rio Grande do Norte, na próxima terça-feira. O evento será promovido pelo K&M Group, em parceria com a TRIBUNA DO NORTE, no Teatro Riachuelo. Em entrevista à TRIBUNA, Rocha antecipou novos investimentos dentro e fora do estado, como a ampliação do Midway Mall, a chegada de novas marcas - entre elas a Casas Bahia - e a construção de uma nova fábrica no Ceará. A indústria potiguar, observa Flávio, não tem conseguido acompanhar o crescimento do restante do grupo. Enquanto as vendas sobem, a produção própria cai. A fábrica do RN, onde tudo começou, chegou a dispensar sete mil empregados em menos de dois anos e deflagrar um processo de desaceleração difícil de ser revertido. Para Flávio, o ambiente no estado é hostil ao empresariado. "A Guararapes vai muito bem obrigado, agora o Rio Grande do Norte está jogando fora uma oportunidade".
Marcelo BarrosoFlávio Rocha, presidente da Riachuelo e vice presidente do grupo GuararapesFlávio Rocha, presidente da Riachuelo e vice presidente do grupo Guararapes

A Riachuelo espera abrir 30 lojas este ano. A meta está mantida? 

Estamos no período de maior expansão da história da empresa. Nossa meta é abrir 30 lojas este ano, mas está havendo um problema. As construtoras não estão conseguindo entregar as obras. Isso nos preocupa. Como havia uma concentração muito grande de inaugurações em novembro, muitas estão sendo deixadas para o ano que vem. De nossa parte, a meta está mantida. Temos até mais contratos assinados. Acredito que vamos chegar muito perto desta marca, que é um recorde histórico. Lembrando também que no nosso caso a expansão é um processo muito mais complexo. Como a nossa cadeia é toda  integrada, temos que investir em toda a cadeia para abastecer as lojas, inclusive reforçando o braço financeiro. 

Quais os planos para o Rio Grande do Norte? 

O call center é um investimento importante. Vai gerar muitos empregos. Estamos mais do que duplicando as posições.  É um investimento estratégico. Acredito que é o principal investimento para o estado este ano.

Pode dizer quanto está sendo investido na ampliação do call center?

Algo em torno de R$ 30 a R$ 40 milhões.

Vem mais investimento por aí?

Olha, o varejo de vestuário vai bem. Nosso modelo está mostrando sua superioridade. Mas existe um problema localizado na indústria têxtil de confecções. A razão é a escalada do custo Brasil. A loja aguenta o tranco do custo Brasil, mas a indústria enfrenta uma concorrência muito violenta e até desigual em alguns aspectos  da extremamente eficiente indústria têxtil chinesa. Nossa fábrica no RN foi duramente afetada com a escalada do custo Brasil. Tem registrado grandes perdas de produtividade. A consequência disso são as demissões. Nós já chegamos a ter na fábrica de Natal 17,8 mil funcionários. Hoje estamos com 10,8 mil. Em 1 ano e meio, perdemos sete mil funcionários, em decorrência do aumento dos custos de produção.

Esta dificuldade em manter a produção acaba se refletindo nas lojas ou tem dado para amenizar os efeitos?

O que acontece é que várias linhas de produção são desativadas e isso atinge o coração do meu pai, que é aficcionado pela geração de emprego no estado. Quando a gente mostra que precisa desativar cada linha e procurar uma alternativa - como buscar novo fornecedor - ele sofre muito. Mas temos que nos curvar a realidade dos números. Infelizmente a empresa cresceu enormemente nestes últimos dois anos e a produção da fábrica não acompanhou. Não só não está acompanhando o crescimento da empresa, como também está perdendo espaço. Não há sensibilidade, no estado, para este problema. Existem pessoas que acham que estão fazendo bem para o trabalhador, mas estão fazendo um grande mal. Tirando a competitividade do setor. Isto é dramático. Há pessoas que pensam que estão prestando um serviço ao trabalhador potiguar, mas estão prestando um bom serviço ao trabalhador da China. Botaram para fora a Coteminas (que anunciou há alguns meses a desativação parcial de uma de suas unidades fabris no estado). E estão querendo colocar para fora a Guararapes. Para Guararapes e para a Riachuelo, na verdade, tanto faz produzir no RN ou produzir no Ceará. Hoje, por exemplo, nós só temos investimentos industriais no Ceará. No Rio Grande do Norte, paramos todos os investimentos. Estamos construindo uma outra fábrica no Ceará, que poderia muito bem estar no Rio Grande do Norte. Não é isso?

Vocês estão construindo uma outra fábrica no Ceará?

Estamos. A fábrica era para estar no Rio Grande do Norte, mas está no Ceará, porque o ambiente no Rio Grande do Norte é hostil ao empresariado.

Esta fábrica no Ceará já começou a ser construída?

Está sendo construída, uma fábrica que emprega 2 mil pessoas. E vamos abrir outra. Estamos buscando outros estados. O Rio Grande do Norte é bem contrastante. Existe uma hostilidade, por parte dos reguladores,  que não existe em outros países. Somos empregadores em 25 estados brasileiros. Mas não existe tanta hostilidade a figura do empregador como existe no RN. 

As duas fábricas são para o Ceará?

A Riachuelo vai duplicar o número de lojas em dois anos. Ela precisa  se abastecer. Ela podia se abastecer no RN. Isso traria um impacto maravilhoso para o estado. A Riachuelo tem quase 150 lojas. Ela vai ter mil lojas no Brasil. Antes cada loja que a Riachuelo abria, com 100 funcionários, gerava 200 empregos em Natal. Isso mudou completamente.

Falando ainda desta nova fábrica no Ceará, o investimento é de quanto?

Uns R$ 30 milhões. Mas isso não é o importante. O que move Nevaldo Rocha, presidente do grupo Guararapes, não é o lucro. O que o move é a geração de emprego no RN. Então, quando ele vê que vários postos de trabalho foram fechados ele fica muito triste. Para Guararapes, tanto faz. Isso não está diminuindo em nada o ritmo de crescimento da Riachuelo. A Riachuelo está de vento em popa. Não está produzindo no RN, mas está importando da China. Está ampliando presença no Ceará e vai construir fábricas no Centro Oeste. Seu Nevaldo fica triste com isso, mas nós como somos os gestores da empresa temos que ser racionais. Eu sou norte-rio-grandense e também sofro um pouco. A empresa está num momento maravilhoso. O RN está perdendo oportunidades. A Guararapes vai muito bem obrigado, agora o Rio Grande do Norte está jogando fora uma oportunidade.

O grupo queria expandir a produção no estado...

É lógico, mas estamos sendo expulsos. E olha, não falta exemplos de empresas seríssimas que estão sendo expulsas do RN. 

Diante de tanta dificuldade, quais as perspectivas para a companhia?

Estou otimista. As perspectivas são boas. Nossa rede está crescendo. Se mantivermos este ritmo, aumentaremos nossa participação nesta imensidão que é o mercado brasileiro de vestuário. Estamos assistindo a ascensão de 50 milhões de pessoas, recém-chegadas no mundo do consumo. As pessoas estão descobrindo a moda.

Por falar em moda, a Riachuelo criou um novo formato de loja, a Riachuelo Mulher. Por que segmentar o público? 

Apesar de nossa expansão replicar o modelo das lojas de departamento, pensamos nesta outra alternativa para locais onde há restrição de espaço. Há locais que não comportam uma loja de três andares. 

A Riachuelo montou um escritório de compras na China. Qual a vantagem de estar no território do principal concorrente?

Sobrevivência. Vivemos num mundo onde a concorrência é acirrada. Estamos comprometidos com a produção local, mas o mundo econômico não aceita este tipo de postura. Precisávamos encontrar uma forma de sobreviver. Perdemos sete mil empregos em um ano e meio. Precisamos defender os outros 40 mil empregos. 

Porque a indústria têxtil e de confecções no Brasil enfrenta tantas dificuldades, diferentemente da indústria chinesa?

São várias coisas. Alta carga tributária, altas taxas de juros, encargos trabalhistas, alto custo de energia elétrica. A indústria tem um papel importante a desempenhar no Brasil. É necessário defender a competitividade da indústria brasileira. Não se trata de onerar o produto importado. Trata-se de desonerar o que é produzido no Brasil. O empregador tem que ser bem tratado. Mas não é isso que está acontecendo. Há uma espécie de rancor ideológico que faz do país um lugar hostil a quem emprega. Ao invés de receber o empregador de braços abertos, recebem o empregador com animosidade. Não só animosidade, mas rancor.

A desoneração da folha de pagamento dos segmentos têxtil e de confecções dará um fôlego extra para as fábricas?

É muito pequena esta desoneração. Isso é substituído por algumas outras medidas que oneram a produção e tiram a competitividade das unidades. No RN, o problema é mais sério. Não notamos isso em outros estados da Federação. É uma pena. A raiz de nossa empresa está no Rio Grande do Norte. O crescimento da Riachuelo poderia gerar um efeito espetacular do RN mais ou menos como ocorreu com a Zara na Galiza, Espanha. A Galiza era uma região muito pobre. Sempre que a Zara criava 100 empregos numa loja abria 200 novas vagas na fábrica na Galiza. Isso gerou uma revolução social na Espanha. O RN abriga a raiz de nossa planta. Nossa fábrica em Natal poderia empregar 20 mil pessoas (quase o dobro do que emprega), mas não está. 

A Coteminas, uma das maiores companhias do segmento têxtil e de vestuário, anunciou a desativação de parte de sua fábrica no RN e a construção de um complexo residencial e comercial no local. A Guararapes, assim como a Coteminas, pensa em diversificar a sua atuação e apostar em setores sem relação direta com o segmento têxtil e de confecção?

Não. Estamos absolutamente focados no nosso negócio. Existem muitas lojas para inaugurar e muitos investimentos para serem feitos. O mercado brasileiro consome 9 bilhões de peças de roupas por ano. A Riachuelo vendeu no ano passado 120 milhões.

Sua resposta me fez lembrar algo que li no Valor Econômico. Túlio Queiroz, diretor financeiro e de relações com os investidores da Guararapes, estimava um potencial de mais 400 lojas Riachuelo no Brasil. Inaugurar estas 400 lojas está nos planos do grupo?

Olha, o potencial é muito maior do que isso. A Riachuelo tem 1% de participação no mercado. Acredito que podemos alcançar 10% de participação no mercado. Há muito espaço para crescer. Lá fora, os líderes de mercado tem 10 ou 20%. Às vezes, 30% de participação do mercado. Nosso esforço, mais especificamente o esforço de seu Nevaldo (fundador do grupo Guararapes), é tirar proveito da descoberta da moda para gerar um impacto positivo na economia do Rio Grande do Norte.

Como o grupo poderia aumentar o impacto positivo no estado? Abrindo mais lojas?

Não. O modelo da Riachuelo está voltado para cidades de mais de 200 mil habitantes. Acho que tem até espaço para mais alguma loja em Natal ou Mossoró.

Estaria ou não nos planos da Guararapes abrir mais lojas no estado?

Não. Eu acho que o impacto positivo que a Riachuelo que pode gerar no estado é na produção. É isso que pode impactar fortemente a economia do estado. Não é aumentar o numero de lojas, mas estimular a produção, enraizada no RN. A ideia inicial era a partir do RN abastecer o resto do Brasil, como a Zara na Galiza. Isso sim que é impactante. Não abrir uma loja em Caicó ou em Pau dos Ferros. Não é isso. O potencial da Riachuelo em mudar a economia do estado não é abrir uma lojinha aqui ou ali. É fazer do RN a fonte de suprimento de um mercado pujante. Não seriam  meia dúzia de lojas que mudariam a economia do estado.

Mas vai dar para fazer isso no estado, levando em consideração todos aqueles problemas que você elencou? 

Não. Não dá para fazer isso no estado, porque a competitividade aí está caindo absurdamente. 

Mas não daria para reverter este cenário?

A gente vê no primeiro escalão - governadora e secretariado - uma grande acolhida ao investimento, mas ao mesmo tempo vê uma hostilidade surpreendente na convivência cotidiana com o estado.

"Não imagine que o midway mall já esgotou sua  capacidade de expansão"

Então, infelizmente, não vai dar para transformar o RN neste grande centro de produção e distribuição, como o grupo desejava?

A atividade no estado está declinando fortemente. Para você ter uma ideia, há dois anos, o Rio Grande do Norte produzia 90% do que a Riachuelo distribuía. Hoje, não mais. A Riachuelo cresceu uns 50% nestes dois anos e a produção na fábrica caiu significativamente, quando deveria, pelo menos, ter acompanhado o crescimento da rede.

O grupo não se resume, entretanto, a fábrica e as lojas. Há o Midway Mall. Vocês planejam novos investimentos no shopping? O Natal Shopping, por exemplo, passa por uma grande reforma.

O Midway tem um grande potencial de expansão. O Midway não está saturado. Temos projetos lá que abrem a possibilidade do Midway  aumentar até 30% de sua Área Bruta locável, a curto prazo. É só haver demanda. Estamos abrindo agora 3 mil metros, com a chegada das Casas Bahia, a Le Biscuit e o Mc Donalds. 

Construindo novos pavimentos?

Ocupando o estacionamento e crescendo o estacionamento para cima. A estrutura do shopping já prevê isso. A proposta é eliminar lajes intermediárias do estacionamento. Não imagine que Midway já esgotou sua capacidade de expansão. Pelo contrário. Há possibilidade de crescimento vertical.

A ampliação do shopping em três mil metros com a chegada das Casas Bahia, Mc Donalds, Le Biscuit é um projeto que está em stand by?

É um projeto que já está definido e vai ser executado até o final do ano.

O segmento dos shoppings no RN está bem acirrado, não?

É. O Midway tem 60 mil metros quadrados de Área Bruta Locável, mas pode chegar a 100 mil metros a curto prazo, no mesmo espaço que ocupa hoje.

Vocês tem várias cartas na manga..  

Pois é.

Voltando a falar da expansão, vocês já sabem quanto custaria?

Não sei quanto custaria. Seria um investimento auto-financiável, porque a demanda neste mercado é infinita.

Indústria têxtil enfrenta dificuldades, mas você me disse que perspectivas eram positivas para o segmento de vestuário. A Guararapes, na sua avaliação, consegue fechar o ano com incremento nas vendas?

Sem dúvida. O único segmento da empresa que está declinando é a atividade industrial do RN. 

Dá para arriscar um percentual de crescimento ou ainda é cedo para fazer este tipo de projeção?

Não dá para arriscar um percentual de crescimento. 

Você vai participar de um Fórum Empresarial na terça-feira. Sei que a trajetória da Guararapes é extensa e muito rica. Daria, entretanto, para resumir a fórmula do sucesso? Como vocês conseguiram transformar uma fábrica numa das maiores redes de varejo de moda do Brasil?

Eu acho que o sucesso da empresa é replicar a visão empresarial de uma pessoa realmente iluminada, que é seu Nevaldo Rocha. Acho que é isso. Não fizemos outra coisa a não ser tentar reproduzir todos os ensinamentos do seu Nevaldo, que do alto de de seus 83 anos de idade, continua sendo nosso grande farol.

sábado, 21 de abril de 2012

Senador declara apoio a Dr. Arnaldo

Na tarde de ontem, sexta-feira,20, o vereador Dr. Arnaldo Gomes, foi recebido pelo Senador Paulo Dawim, para uma conversa. O vereador, que já havia se encontrado com o Senador por outras duas vezes nos últimos dias, recebeu total apoio do senador para sua candidatura. Dr. Arnaldo disputará a prefeitura de Santo Antonio (do salto da onça) sendo candidato do PV e seguindo uma tendência nacional de fortalecimento do partido.
Segundo o Senador Paulo Dawim, a candidatura de Dr. Arnaldo representa "o novo e a mudança" da velha forma de se fazer política. O senador ainda afirmou, que a vereador pode contar com seu apoio e empenho nessa campanha "O PV tem um compromisso com a mudança, com o melhor pra cada município e, em Santo Antonio o melhor é Dr. Arnaldo" afirmou.
Ao final da conversa (que durou mais de 1 hora), o Senador assumiu o compromisso de estar visitando Santo Antonio nos próximos dias para uma conversar com aliados e encontro com as bases do PV municipal.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Henasa- Celeuma e inverdades

Eis a nota que a empresa HENASA divulgou agora a pouco na imprensa: 
1. Toda a celeuma que se criou em torno do precatório da Henasa, decorre de um fato muito simples: um ente governamental, no caso a Prefeitura de Natal, foi condenada através de sentença transitada em julgado a nos pagar uma indenização de que é devedora, conforme entendimento inapelável da Justiça, mas não pagou. Ignorou a decisão final do Poder Judiciário, confirmada pelos nossos Tribunais Superiores, contra a qual não cabe mais qualquer recurso.
2. Se uma decisão final da Justiça não fosse assim solenemente ignorada, e o pagamento tivesse sido feito logo após a sentença, conforme determina a lei, o problema não existiria.
3. É necessário ter em mente, com toda a clareza, o seguinte: se a Prefeitura foi condenada a pagar, é porque a empresa tem a receber uma conta legal, legítima, amplamente discutida em processo judicial que durou quase 30 anos e passou por todas as instâncias do Judiciário, inclusive, de Tribunais Superiores.
4. Com o seu direito reconhecido, após todo um processo de conhecimento iniciado ainda na década de 80, a empresa espera desde 1995, ou seja, há 17 anos, que lhe seja pago o que lhe é devido, simplesmente cumprindo uma decisão judicial transitada em julgado.
5. Além de não receber o seu dinheiro, a empresa vê agora o Tribunal de Contas do Estado, que não tem competência para anular, modificar ou sustar a execução das decisões do Poder Judiciário, pretender que seja suspenso um pagamento que deveria ter sido feito há 17 anos, quando foi expedido o precatório.
6. E qual é o motivo: discute-se o valor atualizado da dívida que foi calculado e, levantando suspeitas em torno desse valor, insulta-se a empresa, os seus sócios e advogados, como tendo participado de um conluio.
7. Conluio com quem? A correção do valor da dívida, a redução que ainda tivemos de concordar em fazer, o parcelamento dos pagamentos daqui para a frente em 10 anos e até a dispensa de juros foram ajustados em uma audiência pública, presidida por um juiz de direito, com a presença do representante legal do devedor, dos representantes do Ministério Público, além da nossa presença,
tudo com a mais ampla publicidade com o termo final publicado no site do TJRN desde 2009. Com quem, repetimos, foi feito o conluio de que nos acusam? Já que ninguém pode fazer conluio consigo mesmo, o conluio teria sido então com essas autoridades?
8. E qual teria sido o propósito? Tudo para calcular o valor corrigido de uma dívida que teria que ser paga de qualquer forma em 2010? Para se fazer uma conta e depois de tudo a empresa renunciar mais de 50% da dívida e mais, ainda, 50 milhões de juros não considerados ainda pelo TCE? A verdade é que de tão expressiva que foi a renúncia, independentemente de como façam os cálculos, o acordo sempre será mais vantajoso ao Município (ver infográfico).
9. Por mais respeitáveis que sejam as pessoas que, certamente de boa fé, embarcaram nessas teses difamatórias contra nós, contra advogados, um Juiz e dois representantes do Ministério Público, e contra 30 anos de trabalho da Justiça em todas as suas instâncias, fica difícil de descaracterizar toda essa celeuma envolvendo o nosso direito líquido e certo de receber o que nos é devido. Tudo não passa de uma simples tentativa de tirar proveito da notoriedade que o chamado “escândalo dos precatórios” está trazendo para muitas pessoas.
10. A Nota dos Procuradores Municipais, recheada de inverdades, nada mais é do que um subterfúgio para levantar uma discussão judicial já transitada emjulgado, subscritas por aqueles que se quer quiseram atuar no caso, recomendando a contratação de escritórios de renome nacional.
11. As autoridades dos Tribunais de Contas e de Justiça, em todos os níveis, os procuradores que discutem o assunto dentro e fora daqueles tribunais são pessoas que merecem o nosso respeito e o da opinião pública, tanto quanto nós merecemos e exigimos que nos seja igualmente garantido o respeito que toda a nossa vida e conduta nos fazem merecer.
12. Esperamos com dignidade e serenidade a discussão da questão no foro competente e, sem constrangimentos, adotaremos as medidas judiciais cabíveis, responsabilizando pessoalmente, todos que de forma irresponsável e precipitada causem ou tenham causado prejuízos à empresa, nem que a luta continue por mais 30 anos.
13. Enquanto não houver responsabilização pessoal daqueles que causaram os danos apurados pelo Judiciário à Henasa e a muitas outras empresas e cidadãos agredidos pelo Poder público, é certo que atos abusivos e ilegais da Administração continuarão sendo praticados por pessoas muitas vezes sem escrúpulos que têm a certeza da impunidade.
HENASA EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS LTDA.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PV lança Dr Arnaldo em Santo Antonio

Matéria do Jornal de Hoje:

Do Blog:

O PV de Santo Antonio, seguindo uma orientação dos diretórios nacional e estadual, lançou no início desta semana o nome do vereador, Dr. Arnaldo Gomes, como candidato a prefeito do município agrestano. Falando como pré-candidato, Dr Arnaldo afirmou que “segue uma orientação do PV de ter candidatura própria nas cidades de maior relevância eleitoral”. Ainda segundo Arnaldo, o diretório estadual da legenda incentivou a sua candidatura “temos o apoio do diretório estadual, temos o compromisso do PV municipal e vamos em busca do apoio de cada cidadão Santo-antoniense” destacou.
O PV estadual, presidido pela prefeita do Natal, Micarla de Sousa, segue uma orientação nacional de ter candidaturas próprias nas cidades onde for possível. Além de concorrer na cabeça de chapa, os diretórios municipais foram orientados a compor com partidos que tenham “afinidades” com o projeto do PV.
Segundo Rivaldo Fernandes, Vice-presidente do PV/RN, a ideia da candidatura própria visa garantir o espaço e fortalecer o partido nas eleições municipais de 2012. “O PV tem um potencial eleitoral muito grande, e tem crescido muito no RN nas últimas eleições, por isso é necessário termos o maior número de candidaturas majoritárias nos municípios. O Dr. Arnaldo é um nome muito forte em Santo Antonio, e o partido estará com ele para vencer a eleição.” Afirmou Rivaldo.

"Deu a louca" em Carlos Eduardo

O jornalista Diógenes Dantas publicou uma análise crítica da postura deselegante e transloucada de Carlos Eduardo. "Não existe prefeito de férias".



O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) foi convidado por vereadores a prestar esclarecimentos sobre as contas do seu último ano de gestão [2008].

Eu acho pouco provável que o ex-prefeito aceite o convite da Comissão de Justiça da Câmara após as palavras pouco elogiosas que proferiu contra vários deles.

Carlos Eduardo Alves deu demonstração de destempero ao falar assim no Twitter, no último sábado:

"Partindo do mesmo lugar, lá vem eles pelo mesmo caminho. São falsários e mentirosos contumazes... Valem tanto quanto um palito de fósforo queimado. 

Não tenho culpa se seus respectivos candidatos estão com média de 3 por cento em todas as pesquisas de intenção de votos em Natal....pior, a rejeição deles é quatro vezes maior do que a intenção de votos. 

Repito, não tenho culpa disso, PT e DEM juntos, unidos e abraçados no mesmo tapetão em Natal. Protagonizam a politicagem da semana".


As palavras de Carlos Eduardo Alves são duras e deselegantes. Elas não atingem apenas os vereadores. Elas atacam a instituição, a Câmara Municipal de Natal.

Numa só frase, Carlos Eduardo agride, acusa e desqualifica os adversários. Chamar alguém de "palito de fósforo queimado" é o mesmo que dizer que alguém não vale nada, não presta. "Falsários e mentirosos" são alcunha de estelionatários. É linguagem de mesa de botequim na disputa de um jogo de cartas ou de sinuca [com todo respeito aos jogadores].

Desde a rumorosa Operação Impacto, que implodiu a carreira de vários políticos e condenou outros na Justiça, Carlos Eduardo Alves sente-se acima do bem e do mal e não esconde o desprezo pela Câmara Municipal de Natal, sede do poder legislativo que terá de conviver e respeitar no caso de eleição em outubro, afinal, é no legislativo que o chefe ou a chefe do Executivo encaminha e tenta aprovar os projetos de interesse da sociedade.

Aliás, Carlos Eduardo Alves tem se achado eleito. Ao mencionar a baixa intenção de votos e a alta rejeição de alguns concorrentes na eleição de Natal, ele passa a impressão de que paira sobre todas as candidaturas e que já está eleito. Não é bem assim. Não existe governador em férias, não existe prefeito em férias. Ele terá de passar pelo árduo caminho da campanha eleitoral para tentar alcançar seu objetivo: suceder a criatura que criou, a atual prefeita Micarla de Sousa (PV).

Nesta fase de pré-campanha, Carlos Eduardo Alves vem colecionando declarações polêmicas e chulas. A da veadagem, numa referência aos políticos carismáticos, já entrou para os anais das campanhas eleitorais, sem trocadilho ou segunda intenção da minha parte. Desprovido de carisma, Carlos Eduardo escorregou no vernáculo com uma declaração de viés homofóbico. E pode perder apoios e votos por conta deste escorregão.

Carlos Eduardo está me lembrando o Ciro Gomes na eleição presidencial de 2002. Bem cotado naquela campanha e com chances de vitória, Ciro Gomes não segurou a língua e caiu nas pesquisas por causa de declarações destemperadas contra as mulheres e adversários políticos. Carlos Eduardo precisa ter cuidado com a "síndrome do Ciro Gomes".

O tom agressivo do pré-candidato do PDT denota muita ansiedade e pouca paciência com o processo eleitoral. E olha que a campanha ainda não começou, hein!

Para Carlos Eduardo, se fosse possível, não haveria sequer eleição. Bastaria alguém nomeá-lo prefeito novamente levando em consideração as pesquisas de opinião e a percepção de ser o anti-Micarla. Mas a regra é clara, como diz o Arnaldo César Coelho, o candidato precisa passar pelas urnas. Político não escapa de campanha eleitoral.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ministra Cidadã Natalense

A Ministra e corregedora do CNJ, Eliana Calmon Alves, receberá o título de Cidadã Natalense.
Veja o decreto Municipal:


DECRETO LEGISLATIVO Nº 1064/2012
Concede Título de Cidadã Natalense a Senhora Eliana Calmon Alves, Ministra do Superior
Tribunal de Justiça e Corregedora do Conselho Nacional de Justiça, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL;
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu PROMULGO o seguinte Decreto Legislativo.
Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadã Natalense a Senhora Eliana Calmon Alves, Ministra
do Superior Tribunal de Justiça e Corregedora do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Sala das Sessões, em Natal, 12 de abril de 2012.
Edivan Martins - Presidente
Júlio Protásio  - Primeiro Secretário
Albert Dickson - Segundo Secretário
Sala das Comissões, em Natal, 12 de abril de 2012.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dison - O retorno

Em Goianinha...
Dison, o prefeito Jr. Rocha e o vereador aliado prof. Luisinho.
Em Goianinha, os planos traçados começam a ter forma e corpo. O prefeito Júnior Rocha desistiu da reeleição, deixando a vaga para o primo e antecessor Hudson Lisboa, o Dison. Segundo alguns "adivinhos" esse era o plano de Dison, desde que colocou Jr. Rocha para sucede-lo. Dison é a maior expressão política da história de Goianinha e uma das maiores do Agreste. Aliado do vice-Governador Robinson Faria, Dison tem autenticidade e uma forma peculiar de fazer política, ele consegue reunir até os desafetos políticos ao seu lado.
A vitória de Dison em Goianinha é dada como certa pelos analistas da política agrestana.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

" Sou candidata" afirma Micarla de Sousa


A prefeita de Natal, Micarla de Sousa, decidiu e afirmou, é candidata à reeleição em outubro próximo. A prefeita passou por alguns problemas de saúde nos últimos tempos , porém, nada que possa impedi-la de disputar a reeleição da capital potiguar, segundo suas próprias afirmações.
Correligionários, amigos e seu secretariado já foi avisado, é pra arregaçar as mangas e trabalhar todo dia, toda hora. A prefeita já afirmou que é candidatíssima e entrará na disputa para vencer.
Agora, só nos resta aguardar o resultado das urnas em 7 de outubro.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Comunicado a população sobre a greve dos professores de Natal

Cumprindo o seu dever constitucional de garantir a educação pública e considerando a quebra de compromisso por parte do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Rio Grande do Norte, que rompeu acordo firmado com o Município, a Prefeitura do Natal comunica aos senhores pais de alunos da rede municipal de ensino e à população em geral que ingressou, nesta terça-feira, 3 de abril, com ação judicial em que pede a decretação da ilegalidade da greve iniciada no último dia 2.

Consciente dos esforços feitos desde 2009 para garantir remuneração dos professores acima do piso salarial nacional, a Prefeitura do Natal faz os seguintes esclarecimentos:

Enquanto a grande maioria dos municípios e alguns estados brasileiros lutam para garantir o pagamento do piso salarial de R$ 1.451,00 aos educadores que trabalham 40 horas semanais e proporcional aos que trabalham 20 horas (R$ 725,50) e 30 horas (R$ 1.038,25), em Natal os pisos pagos aos educadores são os seguintes:
R$ 2.426,00 (40 horas), R$ 1.819,50 (30 horas) e R$ 1.213,00 para 20 horas. São valores 67 por cento acima dos respectivos pisos nacionais. Isto sem contar com o reajuste proposto de 10 por cento este ano, aceito e depois recusado pelo SINTE-RN, o que elevaria os pisos pagos pela prefeitura para R$ 2.668,60, R$ 2.001,35 e R$ 1.334,30.

Tal reajuste, proposto e assinado pela Prefeitura com o SINTE faria com que os salários pagos pelo Município de Natal ficassem 83,9 por cento acima dos respectivos pisos salariais nacionais. 

E isto só se tornou possível porque nos últimos três anos a Prefeitura Municipal promoveu seguidos reajustes que acumularam 34,95 por cento. Com os dez por cento propostos este ano, o reajuste acumulado chegará a 48,5 por cento.

Diante da decisão de uma assembleia do SINTE de entrar em greve, desautorizando uma outra assembléia realizada apenas seis dias antes, não restou outro caminho à Prefeitura senão cancelar o reajuste proposto e recorrer à Justiça, a quem cabe, no Estado Democrático de Direito, arbitrar os conflitos e resguardar direitos.

A Prefeitura lamenta, por fim, a decisão da categoria de entrar em greve porque entende que o movimento é extremamente punitivo para crianças e jovens que freqüentam a rede municipal de ensino, como também para suas famílias. 

A Prefeitura entende que interesses eleitorais e disputas internas no SINTE não podem e nem devem se sobrepor ao direito de crianças e jovens a uma Educação Pública feita por quem tem verdadeiramente compromisso com a sua formação.

Bruno Macedo emite nota e desmente "conluio"

O advogado e Procurador Geral do município de Natal, Bruno Macedo Dantas, negou através de nota publicada na imprensa, qualquer participação em irregularidade na negociação dos valores de precatórios. O advogado afirmou que toda negociação teve a participação de dois promotores de justiça.
Leia a nota na íntegra do procurador geral:
“1) O valor do precatório foi calculado pelo próprio Tribunal de Justiça e não pelo Município do Natal;
2) Nesse processo, o Município do Natal estava sendo representado por um escritório de advocacia de São Paulo, contratado por gestões anteriores, e não pela Procuradoria Geral do Município;
3) Fui convocado pelo Tribunal de Justiça para fazer acordo em todos os precatórios, em audiências públicas, que eram acompanhadas por promotores de Justiça;
4) Neste caso, o acordo foi acompanhado por dois promotores de Justiça, que não apontaram qualquer irregularidade no valor do precatório;
5) Do valor acordado, que seria pago em 10 anos, o Município pagou, até hoje, 19 milhões de reais, de modo que NÃO HOUVE QUALQUER PREJUÍZO AO ERÁRIO, pois tal valor é inferior ao valor apontado pelo TCE (70 milhões de reais);
6) A comissão especial do TCE cometeu vários equívocos, já que desprezou decisões transitadas em julgado há mais de 10 anos, de modo que eventuais erros de cálculo não poderiam ser mais discutidos na data da celebração do acordo;
7) Quanto ao suposto ‘conluio’, informo que na defesa que apresentarei na próxima segunda-feira, 9, perante o TCE abrirei mão do meu sigilo telefônico, bancário e fiscal para demonstrar que não tive contato algum com o advogado Fernando Caldas, que representava os interesses da empresa Henasa Ltda.; e
8)Ontem, 4 de abril, determinei a suspensão dos pagamentos em favor da empresa Henasa Ltda. até que o TCE decida, após a apresentação das defesas, o valor que julga correto do precatório.
Bruno Macedo Dantas
Procurador-geral do Município do Natal”

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sem clima de festa em MOSSORÓ

Do blog:
A situação de Mossoró está meio complicada, enquanto a prefeita Fafá Rosado lança o nome de Cládia Regina na imprensa, como provável candidata à prefeita, a governadora Rosalba Ciarlini dá sinais de querer Ruth como candidata, será que Carlos Augusto consegue descascar essa bata quente?... Quem viver verá.

Questionada sobre a declaração da prefeita Fafá Rosado enaltecendo a possibilidade de Cláudia Regina ser candidata a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini evitou confirmar qualquer informação. Ela disse apenas que assim como a vereadora do DEM, “o grupo tem outros bons nomes”. E quando será anunciado o candidato do grupo rosalbista à Prefeitura de Mossoró? “Vamos primeiro rezar muito na Semana Santa”, disse a governadora.
A chefe do Executivo potiguar foi reticente ao comentar a declaração de Fafá Rosado, que descartou a renúncia do Executivo mossoroense. Rosalba disse que a prefeita não é candidata, portanto, o prazo de desincompatibilização não seria necessário.
“A prefeita Fafá teria necessidade de renunciar se fosse candidata a alguma coisa, é assim que diz a Constituição. Ela (Fafá Rosado) continua no mandato até o dia que se decidir, porque ela não será candidata”, disse Rosalba Ciarlini.
Fonte: Blog panorama político

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A farsa da GREVE

Do blog de Eliana Lima vem a informação:


De amanhã (3) à quinta (5), diversas categorias em greve montam barracas em frente à prefeitura, apoiadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), em parceria com os sindicatos  Sindas, Sindsaude e dos Odontólogos, a partir das 8h.
Será o segundo acampamento. O primeiro foi na semana passada, 29 de março, em protesto por garantias básicas previstas em lei.
Pleitos: reajuste salarial a cada mês de março, assim como a lei do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, impedindo a defasagem, e que os funcionários tenham vencimentos nivelados ao salário mínimo.
Segundo a presidente Soraya Godeiro, os servidores “estão sendo mobilizados em todos os postos de trabalho para comparecer, lutar e garantir que seus direitos sejam efetivados, sem margem ao retrocesso”.


Opinião do Blog:
Essa greve é indevida, irresponsável e politiqueira. Estão usando o nome dos funcionários públicos de Natal, para tirarem proveito eleitoral em ano de eleição. Esse filme é velho e desgastado, todos sabemos e conhecemos os partidos políticos que manipulam os sindicatos (em sua maioria), como explicar uma greve, depois que a prefeitura já havia anunciado um aumento salarial no início do mês de março? Puro oportunismo político.

Mais de 45 milhões para Nova Zona Norte



Projeto Nova Zona Norte vai investir mais de R$ 45 milhões

A prefeita do Natal, Micarla de Sousa, lançou na tarde desta segunda-feira (2), no Complexo Cultural da Zona Norte, o projeto “Nova Zona Norte”, que visa melhorar a qualidade de vida da população desta região. São ações de diversas secretarias municipais, contemplando investimentos de mais de R$ 45 milhões, beneficiando cerca de 300 mil habitantes, numa das regiões da cidade que mais tem crescido nos últimos anos.

O projeto tem no seu cronograma ações relativas a urbanização de vias públicas, melhoria na iluminação, construção e reforma de praças, campos de futebol, quadras esportivas, unidades de saúde, revitalização de lagoas de captação, reformas do mercado da Redinha e do cemitério de Igapó, implantação de Academias da Terceira Idade (ATI), padronização e revitalização de feiras livres, além de preparar a capital potiguar para a Copa do Mundo 2014.

Estão envolvidas neste trabalho as Secretarias Municipais de Serviços Urbanos (Semsur), de Saúde (SMS), de Infraestrutura e Obras Públicas (Semopi), de Esporte, Lazer, Juventude e Copa do Mundo FIFA 2014 (Secopa), Educação (SME). Todos estes órgãos, inclusive, estão com suas obras já detalhadas, cada uma delas com seus respectivos orçamentos já definidos.

“Este é um marco histórico para zona Norte de Natal, que receberá um dos maiores volumes de recursos de investimentos em sua infraestrutura de saúde, educação, infraestrutura urbana, o que era mais do que urgente. Esta região da cidade tem se transformado na nova entrada da capital potiguar, principalmente com o advento do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, que aliado a novos investimentos em áreas como mercado imobiliário, surgimentos de grandes empreendimentos empresariais, tem mudado a face do desenvolvimento da região”, destacou a Micarla de Sousa.

A chefe do executivo ressaltou ainda que 80% dos recursos são de recursos próprios e que a maior parte dos mais de R$ 45 milhões serão usados até o final deste ano. Somam-se a estas obras, outros benefícios para zona Norte como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pajuçara, já em funcionamento, o Hospital da Mulher Maternidade Professor Leide Morais, que por si só já deram uma nova imagem ao desenvolvimento da zona Norte.

“Este projeto visa agregar as obras que estão em andamento, as já contratadas e as que estão em processo de licitação, mas todas já previstas. Destaque para as obras de recapeamento asfáltico que contemplará importantes vias da região”, disse o titular da Semopi, Sérgio Pinheiro. Já o secretário chefe do Gabinete Civil (Segap), da Prefeitura do Natal, Heráclito Noé, também destacou a importância do alcance do projeto para zona Norte. “Tenho certeza que não tem uma pessoa que more nesta região, que não seja beneficiado direta ou diretamente com estas obras”, disse Heráclito Noé.

O diretor da Associação dos Comerciantes e Profissionais Autônomos da Zona Norte (Asconort), Roberto Stone, também destacou a importância destas ações para a região. “São obras muito importantes porque darão novo impulso a nossa economia, afetando positivamente o desenvolvimento local tanto em nível social, como cultural, esportivo, educacional, como também das empresas privadas”, afirmou o diretor da Asconort.

Obras
Entre as obras que estão dentro do projeto “Nova Zona Norte”, uma parte contempla os serviços do programa Pró-Transporte com a duplicação de trechos de importantes vias, melhorando o acesso para avenida Tomaz Landim e também para ponte Newton Navarro, capeamento asfáltico da avenida Rio Doce, implantação de faixa duplicada na avenida das Fronteiras, entre outros benefícios, serviços orçados em R$ 7,2 milhões.

Outras importantes obras serão a reforma do Ginásio Nélio Dias, além da adesão ao programa do Governo Federal “Minha Cegonha”, a ser implantado no Hospital da Mulher Maternidade Professor Leide Morais para redução da mortalidade materno infantil.

Importantes vias da zona Norte como as avenidas Dr. João Medeiros Filho, das Fronteiras, Itapetinga, Moema Tinoco, Rio Doce, Tocantínea, receberão serviços de melhoria na iluminação pública, paisagismo, capeamento e recapeamento asfáltico, melhorando dessa forma o fluxo de veículos e pedestres nestes locais, que concentram os trechos de maior tráfego de veículos e pessoas da zona Norte de Natal e que dão acesso ao litoral Norte do estado, como também ao futuro Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante.

Simplesmente Greve

Como cidadão, como agente político e como membro da sociedade organizada, fico indignado, quando vejo serviços públicos de enorme relevância para a população, servirem de moeda-político-partidária, no jogo sujo da politicagem barata.
As greves anunciadas por alguns sindicatos da cidade de Natal chegam a ser vergonhosas, ora essa, a gestão atual implantou o PCCV, que era a grande reivindicação do funcionalismo Natalense durante os governos de Wilma e Carlos Eduardo. O PCCV mudou a vida de milhares de funcionários, aumentou as remunerações, reconheceu o tempo de serviço, em fevereiro passado, a prefeitura concedeu 10% de aumento para todos os funcionários, agora, eles iniciam greves com que reivindicação, qual a justificativa, fazer a população sofrer, fazer politicagem eleitoral?... Até quando, nós cidadãos de bem, teremos que conviver com o descaso desses sindicalistas irresponsáveis, em ano eleitoral inventam suas greves, tentam legitimar suas posições políticas com a desgraça da população.
Chega de greve eleitoreira, irresponsável, descarada e fajuta. Os direitos devem ser exercidos com responsabilidade e dignidade, não podemos aceitar, simplesmente greve.

O convite da prefeita Micarla de Sousa

domingo, 1 de abril de 2012

A insensatez do "Já ganhou"

Rosto
 O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves revelou a jornalista Laurita Arruda que foi uma "expressão infeliz" o termo "veadagem" publicado como citação dele na revista Palumbo. A informação está no blog da jornalista e teria sido dada na tarde desta quinta-feira.
 
"Foi, sem dúvida, uma expressão infeliz. A entrevista foi uma conversa de mais de três horas com o repórter Rafael Duarte no outro (restaurante) Camarões e claro que dizemos palavras e expressões inadequadas", afirmou o ex-prefeito e pré-candidato a Prefeitura de Natal pelo PDT.
 
Sobre o que ele quis dizer ao usar o termo, Carlos Eduardo esclareceu que "estava falando sobre a escolha de candidatos apenas pelo perfil de pop star. É isto que é carisma? Era no sentido de frescura. Olhe aí no que deu… ( em referência à prefeita Micarla de Sousa)".

O erro de Demóstenes Torres - Inimigo de muitos

"Realmente, os políticos estão perdendo a vergonha na cara." O protesto é de Demóstenes Torres (DEM-GO). O ano: 2007. O alvo, o colega Renan Calheiros (PMDB-AL).
No papel de vestal do Senado, Demóstenes foi uma das mais veementes vozes da oposição e colecionou desafetos em 9 anos e meio de mandato. Um deles é o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

"Por que nós vamos, nós do Senado, ficar nessa posição efetivamente quase que de pedintes? Estamos solicitando ao presidente que se afaste", discursou Demóstenes, propondo abertura de processo contra Sarney.
Demóstenes não poupou nem mesmo os aliados. Em 2009, bateu boca com o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, então companheiro de partido, por discordar da fixação de prazo de uma semana antes de sua expulsão do DEM.
À saída da reunião, constrangeu correligionários ao manifestar-se publicamente contra a decisão do comando do partido: "Defendo sempre a expulsão sumária".
Em nome de uma oposição mais aguerrida, trabalhou para destituir o presidente da sigla, Agripino Maia (RN), da liderança do DEM no Senado. Ocupou sua vaga.
A revelação do relacionamento com o empresário Carlos Cachoeira, acusado de envolvimento com o jogo ilegal, estilhaçou essa imagem.
'DOUTOR' E 'PROFESSOR'
De "intocável" a suspeito de corrupção, bastaram sete dias. Foi chamado de "doutor" por Cachoeira em conversar gravadas pela Polícia Federal. E se refere ao empresário como "professor".
Em 29 de fevereiro, foi deflagrada a Operação Monte Carlo, trazendo à tona o teor de suas conversas com Cachoeira. Alvo de investigação, desabafou: "O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra é difícil de suportar", escreveu em seu Twitter, em 23 de março.
Hoje é Demóstenes quem pede tempo ao DEM antes de ser expulso. Seu destino político dependerá da boa vontade das pessoas que combateu: Renan, Sarney e Agripino.
Demóstenes chegou ao Senado em 2003, graças ao discurso de "tolerância zero" adotado à frente da Secretaria de Segurança de Goiás.
Prometia, durante a campanha eleitoral, acelerar o rito do Judiciário. Contava, segundo políticos do Estado, que o tempo dedicado ao processo para apreensão de um caminhão de maconha é suficiente para que toda a droga seja consumida.
Procurador de Justiça licenciado, professor e advogado, ganhou notoriedade às custas do estilo linha-dura nas Comissões Parlamentares e Inquérito e no plenário.
Cresceu especialmente em 2009, ano marcado por turbulências no Senado. No mesmo ano, trocava os telefonemas com Cachoeira que podem levar à sua derrocada.
Todo ano, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, órgão dos sindicatos que acompanha o trabalho dos parlamentares federais, tem escolhido Demóstenes como um dos "Cabeças do Congresso".
Colecionador compulsivo, guarda vinis, miniaturas e CDs. Charges ampliadas de um heroico Demóstenes ocupam parte da parede de seu gabinete.
Editoria de Arte/Folhapress

Fernando Haddad tenta evitar fuga de aliados em SP

Sem ultrapassar os 3% nas pesquisas, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, vive um impasse na negociação de alianças e tenta evitar a fuga de partidos que apoiam o governo federal.
Das 8 legendas que ajudaram a eleger Dilma Rousseff em 2010, 4 já avisaram que estão fora do palanque do PT. As conversas com a outra metade emperraram, e os petistas passaram a admitir a hipótese de adiar acordos para um eventual segundo turno.

Joel Silva/Folhapress
Reunião do Conselho Político de Fernando Haddad
Reunião do Conselho Político de Fernando Haddad
A insatisfação com Dilma prejudica o acerto com PR e PDT, que pressionam para indicar novos ministros dos Transportes e do Trabalho, respectivamente. A resistência é acompanhada de perto pelo PSDB, que sonha em atrair as duas legendas para a coligação de José Serra.
Com PSB e PC do B, o principal obstáculo é a relutância do PT a abrir mão da cabeça de chapa em outras cidades.
Questionado sobre o isolamento, Haddad comparou-se a Marina Silva, que disputou a última eleição presidencial sem alianças e, nas palavras dele, "quase surpreendeu" --ficou em 3º lugar, com 19%.
O discurso não agradou, e o ex-presidente Lula, que acaba de se livrar do câncer, prometeu a aliados empenhar-se para selar ao menos um apoio ao afilhado até o fim de abril.
Dono de 30% das intenções de voto, Serra entrou na corrida com atraso, porém já coligado ao PSD do prefeito Gilberto Kassab, cujo tempo de TV ainda não foi definido pela Justiça Eleitoral.
O apoio das máquinas municipal e federal deve arrastar ao menos PV, PTB e PP --cujo comandante, o deputado Paulo Maluf, foi atraído por cargos no governo do tucano Geraldo Alckmin.
O maior problema de Serra é com o DEM, seu parceiro histórico. O partido se recusa a apoiá-lo se Kassab, que minou a bancada para fundar a própria sigla, indicar o vice.
A presença do prefeito também incomoda o PSDB, que resiste a estender a coligação à chapa de vereadores para não perder mais espaço na Câmara Municipal.

Folhauol.com