terça-feira, 31 de março de 2015

O Governo Dilma acabou

DEMÉTRIO MAGNOLI
O impeachment silencioso
 
 
Dilma Rousseff "está numa armadilha", diagnosticou FHC à Folha (26/3). "Ela não tem o que fazer. O que tinha, já fez: nomeou o Levy. E isso só aumenta a armadilha, porque agora ela não pode demitir. É refém dele." O diagnóstico está certo, mas ilumina só um terço do cenário. A presidente é refém, igualmente, do PMDB (de fato, do trio Renan Calheiros/Eduardo Cunha/Michel Temer) e do lulopetismo (de fato, de Lula e dos movimentos sociais que operam ao redor dele). Numa entrevista ao "Estadão", Eduardo Graeff explicou que o governo Dilma "chegou ao fim". É verdade: imobilizada na armadilha triangular, sem "credibilidade" nem "capacidade de ação política" (FHC), Dilma reduziu-se a "uma assombração política" (Graeff). Já aconteceu um impeachment tácito, informal.

Levy é proprietário da credibilidade econômica. O ministro funciona como uma delgada película que separa a economia de um catastrófico rebaixamento pelas agências de rating. Dilma não pode demiti-lo pois, sem a promessa do ajuste fiscal que ele personifica, o país seria tragado no vórtice da fuga de capitais. Mas, como registrou FHC, "a racionalidade econômica pura esmaga tudo" ainda mais, acrescente-se, quando essa "racionalidade" está contaminada pelo dogma ideológico do equilíbrio fiscal a qualquer custo. O ajuste sem reformas estruturais de Levy, complemento simétrico da farra fiscal de Mantega, não serve ao país, mas conserva no Planalto a "assombração" de uma presidente sem poder.

O trio peemedebista é proprietário da maioria no Congresso, que hoje se forma pela oscilação do PMDB entre o governo e a oposição. Dilma não pode confrontá-los, pois eles empunham o sabre do impeachment formal e o fazem girar, sadicamente, em torno do pescoço da presidente. O jogo da chantagem, uma norma do nosso doentio "presidencialismo de coalizão", atinge níveis agônicos. Os chefões do PMDB utilizam esse poder extraordinário em nome dos seus próprios interesses, desenhando a reforma política que lhes convêm e articulando com o governo os acordos de leniência destinados a resgatar as empreiteiras do "petrolão".

Lula, com seu cortejo de movimentos sociais (CUT, a UNE, o MST), é proprietário da sustentação partidária de Dilma. O candidato declarado às eleições de 2018 pode cortar, num momento conveniente, o tubo do regulador que ainda fornece ar comprimido ao fantasma do Planalto. Os andrajos da autonomia da presidente, que atendem pelos nomes de Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto e Pepe Vargas, já foram descartados no cesto de roupa suja. Nas ruas, dia 31, repetindo o dia 13, o "exército" de Lula, força mercenária em declínio, não oferecerá um contraponto impossível às manifestações anti-Dilma, mas cobrará novos gestos de submissão da "companheira". Eles exigem iniciativas simbólicas (e verbas publicitárias sonantes), destinadas a compensar a militância pela dores do apoio ao ajuste fiscal.

No presidencialismo, o chefe de Estado não pode tudo mas tem o poder de determinar os rumos estratégicos do governo. A legitimidade emanada do voto popular é o ativo intangível que proporciona ao presidente o poder de contrariar interesses entranhados no sistema político. FHC confrontou o conjunto da elite política ao estabelecer a Lei de Responsabilidade Fiscal. No seu primeiro mandato, Lula confrontou o PT ao conservar o tripé da estabilidade macroeconômica herdado de seu antecessor. Capturada na teia da mentira, Dilma perdeu a legitimidade concedida pelos eleitores. Sem o rito da denúncia, processo e julgamento, a presidente sofreu um impeachment silencioso.

Assombrado pela figura errante da presidente destituída, o Planalto está entregue ao triângulo de beneficiários do impeachment silencioso, que agem em direções diferentes, sob motivações distintas. O desgoverno não pode perdurar por quatro anos.
O des Governo Dilma já acabou, só não ver quem não quer.



sexta-feira, 27 de março de 2015

O PT e a estrela negra

Não vivemos apenas uma crise moral e ética no Brasil. Vivemos um momento de enfrentamento de idéias sem diálogo. Vivemos a hora da mudança de conceitos e do assassinato do livre pensar.
O Partido da estrela, antes defensor ferrenho da moralidade, mostra agora que nunca soube o significado da palavra DEMOCRACIA.
O partido da estrela que dizia lutar pelo trabalhador, agora cassa os seus direitos e como se falasse para alienados vem nos dizer que são apenas ajustes.
O partido da estrela que combateu o capitalismo de forma intransigente, agora desvia milhões e esconde em contas de bancos estrangeiros.
O grande partido da estrela, fundado por intelectuais com a utopia de transformar o Brasil, agora lança o país em um mar de vergonha e lama.
Os seus fundadores "os honestos" sentem vergonha de ver seus nomes em uma ata de fundação, enquanto meia duzia de aproveitadores usaram a ideologia partidária para justificar o maior assalto aos cofres públicos da história republicana brasileira.
A estrela vermelha, tornou-se negra. Negra de vergonha, negra dos bilhões roubados do povo brasileiro e da Petrobras. A estrela do PT antes vermelha, hoje escureceu mergulhada na corrupção e nas falcatruas de Brasília.

terça-feira, 24 de março de 2015

O criador, a criatura e o PT


O atual momento político vivido no Brasil é de penúria moral.
"Nunca antes na história desse país", foi o jargão usado pelo "criador" dos maiores escândalos de corrupção que se tem notícia desde os tempos do pau brasil. Lula o criador, o filho do Brasil e agora comandante de um dos maiores esquemas criminosos já praticados na medíocre política Brasileira.
Depois do famigerado "MENSALÃO" achamos que já tínhamos visto tudo que o PT era capaz para continuar no poder, mas, estávamos completamente enganados. O mensalão em nada se compara ao "PETROLÃO". Os valores do mensalão são fichinha perto dos BILHÕES roubados vergonhosamente da PETROBRÁS. O mensalão era o pagamento de uma "mesadinha" para alguns Deputados votarem nos projetos de interesse do governo Lula.
O PETROLÃO é o maior roubo da história Brasileira. Nossa maior empresa petrolífera estar desmoralizada e desacreditada mundo à fora. A Petrobrás surrupiada, sangra em dólares e vê seu patrimônio e respeito desaparecerem, mergulhados em um verdadeiro mar de lama.
A culpa é do trio que se apoderou do palácio do Planalto Lula - o Criador. Dilma - A criatura e o PT, o berço de tudo.