domingo, 19 de abril de 2015

O PT queria um congresso "submisso" afirma Presidente da Câmara


Eduardo Cunha Presidente da Câmara (PMDB)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez neste domingo duras críticas ao governo petista. Em debate sobre saídas para a crise brasileira, no 14º Fórum de Comandatuba, Cunha disse: "Nunca houve um processo de coalização no governo petista. Sempre houve processo de submissão: ou você concordava em estar submisso ou não era aliado."
O peemedebista disse também que o Brasil saiu diferente do processo eleitoral de 2014. "Foi a quarta eleição sob a égide do PT. A hegemonia eleitoral acaba dando condições para a hegemonia política. Mas, na última votação, apesar da vitória nas urnas, o PT perdeu as condições para a hegemonia política", disse.
Segundo o deputado, há uma crise no presidencialismo brasileiro. "Se houvesse parlamentarismo, seriam outras soluções, e com mais facilidade", frisou, sem entrar em detalhes, mas falando indiretamente sobre a tese de alguns analistas de que o enfraquecimento do governo Dilma está resultando, na prática, em um "parlamentarismo branco", com o fortalecimento dos presidentes da Câmara e do Senado.
Cunha disse, ainda, que o orçamento impositivo liberou os parlamentares das "migalhas orçamentárias". "Acabou a dependência que contaminou uma parte do parlamento. Diria que essa mudança é precursora da reforma política", afirmou ele. Cunha voltou a dizer que dará prioridade a essa reforma, com uma semana de esforço concentrado previsto para o final de maio.
Terceirização - No seu pronunciamento, Cunha disse que não entende a razão de todo o embate em torno do projeto que regulamenta a terceirização no mercado de trabalho. E citou que há uma resolução do TST sobre o tema e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que irá derrubar, por seis votos a zero, essa resolução do TST porque ela é muito precária. "Estamos dando garantias ao trabalhador, todos os direitos", disse ele. O deputado disse que as centrais sindicais fazem proselitismo político com o assunto - e assegurou que na quarta-feira o projeto será votado.
(Com Estadão Conteúdo)

sábado, 18 de abril de 2015

Vaccari, o homem dos Presidentes



No começo deste mês, a presidente Dilma Rousseff fez uma pausa em sua agenda de trabalho para discutir o rumo das investigações do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país. Numa conversa reservada, ela se mostrou impressionada com os depoimentos prestados por Pedro Barusco, o ex-gerente da Petrobras que acusou o PT de embolsar até 200 milhões de dólares em propinas arrecadadas de fornecedores da companhia. Sobre a forma, a presidente disse que Barusco era detalhista e organizado. Sobre o conteúdo, foi taxativa: "Ele entregou o Vaccari", declarou, referindo-se ao tesoureiro petista, João Vaccari Neto. Para a surpresa do interlocutor, a presidente não demonstrou apreensão. Depois de afirmar que o tesoureiro não tinha relações políticas com ela, Dilma insinuou que, se alguém deveria estar preocupado, esse alguém era o ex-presidente Lula. Naquela mesma semana, em um encontro em São Paulo, o antecessor também se fez de desentendido. A um petista graduado, Lula, mais uma vez, representou seu papel predileto, o do Capitão Renault, que no clássico Casablanca embolsa um envelope com seus ganhos na noite, enquanto finge surpresa com a descoberta do cassino em funcionamento no Ricks Cafe. Disse Lula Renault: "Eu quero saber se tem rolo nessas transações".
Desde 2003, quando o PT assumiu o poder, Lula nunca mais soube de nada. No caso do petrolão, não é diferente. Desde a eleição passada, quando se trata do esquema de corrupção, Dilma lava as mãos e posa como saneadora da Petrobras. Os dois querem se afastar de Vaccari, mas as informações colhidas pelas autoridades mostram que o "mochila" - ou Moch, como o tesoureiro era chamado - é um operador a serviço dos dois presidentes. Um operador que agora está preso e, na condição de investigado e encarcerado, tende a aumentar o desgaste da imagem do governo, do PT e de seus dois principais líderes. No fim do ano passado, o detalhista Barusco declarou às autoridades que agiu em parceria com Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a fim de levantar dinheiro sujo para os cofres petistas. Vaccari nunca explicou por que se reunia tanto com Barusco e Duque, e sempre insistiu na tese de que as empreiteiras fizeram doações ao partido dentro da lei. Se no mensalão tudo não passara de "caixa dois", como alegara Delúbio Soares, o primeiro tesoureiro do PT preso, no petrolão tudo agora seria "caixa um", ou financiamento legal, na novilíngua de Vaccari, o segundo tesoureiro do PT preso num prazo de um ano e meio.
Essa versão já havia sido desmentida por empresários. Eles confirmaram que pagaram propina e que o tesoureiro usou a Justiça Eleitoral para esconder o crime. A novidade é que Vaccari, segundo as autoridades, também praticou o bom e velho "caixa dois", que teria custeado uma despesa da primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. Ao determinar a prisão dele, o juiz Sérgio Moro relatou informações prestadas por Augusto Mendonça, executivo da Setal. Um dos delatores do petrolão, Mendonça disse que, em 2010, Vaccari determinou a ele que repassasse 2,5 milhões de reais à Editora Atitude, controlada por sindicados ligados à CUT e ao PT. O dinheiro, de acordo com o delator, foi descontado da propina que a empreiteira devia ao partido como contrapartida por contratos na Petrobras. Os pagamentos começaram a ser realizados em junho daquele ano. Três meses depois de a Setal começar a desembolsar a propina, na véspera da eleição, a gráfica imprimiu 360 000 exemplares da Revista do Brasil, edição que trazia na capa a pré-candidata Dilma Rousseff e o título "A vez de Dilma".
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puniu a gráfica por propaganda eleitoral irregular a favor da petista. Depois de eleita, Dilma nomeou o ex-vice presidente da CUT José Lopez Feijóo, um dos comandantes da Editora Atitude, para um cargo de destaque na Secretaria-Geral da Presidência, onde ele despacha até hoje. Disse o juiz Moro: "Observo que, para esses pagamentos à Editora Atitude, não há como se cogitar, em princípio, de falta de dolo dos envolvidos, pois não se trata de doações eleitorais registradas, mas de pagamentos efetuados, com simulação, total ou parcial, de serviços prestados por terceiros, a pedido de João Vaccari". Como estratégia de defesa, Dilma tenta erguer uma espécie de cordão sanitário entra ela e o tesoureiro do PT. A suspeita de caixa dois põe em xeque a solidez dessa barreira, que também está ameaçada por outros dados de conhecimento das autoridades. Após a descoberta do mensalão, o PT adotou um novo modelo de arrecadação e instituiu dois tesoureiros - um para o partido, outro para o candidato a presidente. Dilma alega que Vaccari atuava apenas para o partido. Não é bem assim.
Fonte: veja.com

Ex-Ministro desmente o PT


FLORIANÓPOLIS - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa afirmou, durante uma palestra em Florianópolis, que o governo mente ao dizer que combate a corrupção. Segundo Barbosa, quem cumpre este papel são a Polícia Federal, a Justiça e o Ministério Público Federal. Ao falar sobre corrupção e fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT), Barbosa foi aplaudido várias vezes durante sua palestra sobre ética e administração, na noite desta quinta-feira, no centro de convenções Centrosul.

- Quem está combatendo é o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Justiça. Eles não têm nada a ver com isso. Nunca se combateu tanto a corrupção, mentira - afirmou Barbosa.
O ex-presidente do STF não poupou críticas ao modelo político atual, que, segundo ele, favorece à prática da corrupção. Ao responder uma pergunta de uma pessoa da plateia, Barbosa disse que não poderia quantificar se a corrupção apontada ao Partido dos Trabalhadores (PT) era maior, menor ou igual aos governos anteriores. No entanto, disse que o PT tem adotado uma retórica “um pouco cínica”.

- Eles alegam:nós não inventamos a corrupção, sempre houve corrupção na vida brasileira, ou seja, é como se tivesse chegado a vez dele - respondeu com ironia. A plateia riu e aplaudiu Barbosa.

Ele contou que não é militante político, mas votou no Lula duas vezes e uma vez na presidente Dilma Rousseff. E que no início do partido havia uma fé como se o PT tivesse vindo “redimir os nossos pecados.”
- Mas o partido, num determinado momento não soube se expurgar, especialmente da sua cúpula, das pessoas que visivelmente se utilizaram da filiação ou da sua posição de poder dentro do partido para enriquecer e se corromper. A visão messiânica, como uma seita, que seriam imunes à corrupção, permitiram chegar ao nível que está - falou.
Ao falar da inclusão de pessoa jurídica passível de punição, prevista na Lei Anticorrupção, Barbosa disse que o motivo está na redução, por decreto, do percentual da multa de 20% para 5% sobre o faturamento das empresas envolvidas nesse tipo de crime.

- As penas são 0,1% a 20% sobre o faturamento. Mas, nas últimas semanas, ocorreram fatos que colocam em xeque, ao meu ver, essa vontade, esse comprometimento do Estado brasileiro em combater verdadeiramente a prática de corrupção. O governo federal, ao regulamentar a lei, baixou um decreto, certamente influenciado pelos fatos que nos assolam a todos os brasileiros há meses, limitando essa punição a apenas 5% do faturamento, o que demonstra, a meu ver, a vontade - disse.


A justiça "cega"





Fonte: Veja.com

Empresa pagou 110 milhões em propina

Eduardo Leite, vice-Presidente da Camargo e correia.
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, admitiu em delação premiada que a empreiteira pagou 110 milhões de reais em propina, entre 2007 e 2012, no esquema de corrupção da Petrobras. Eduardo, que foi detido em novembro de 2014, na sétima fase da Operação Lava Jato e solto após a Justiça homologar o acordo de delação premiada, contou que 63 milhões de reais foram repassados à Renato Duque, ex-diretor da área de Serviços da Petrobrás, e os outros 47 milhões de reais ao ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. As informações são do jornal O Globo.
O vice-presidente da constutora contou que a propina foi paga por contratos nas refinarias de Araucária (Repar), Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Henrique Lave (Revap), em São Paulo. Ele informou que os custos da propina já faziam parte do planejamento da Camargo Corrêa e que os contratos assinados com a Petrobras após 2007 tinham um adicional para cumprir "compromissos e obrigações" com Júlio Camargo, consultor e empresário envolvido no esquema.
De acordo com o jornal, caberia a Júlio "lavar" a propina paga a Renato Duque, que, por sua vez, nega participação no esquema. Pedro Barusco, outro ex-diretor de Serviços da Petrobrás que teria recebido propina, fez acordo para devolver 97 milhões de dólares que recebeu de suborno em quase 20 anos.

O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, contou, também em delação premiada, que pagou 20 milhões de reais à empresa de Júlio Camargo, como "uma obrigação comercial sem a qual os negócios não seriam fechados". Avancini também afirmou que a Odebrecht comandava o chamado "clube das empreiteiras, pois chefiava as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o principal projeto da Petrobras.

Micarla de Sousa - O renascer da mulher

Jornalista e ex -Prefeita assume noivado.
Uma das jornalistas mais conhecidas e respeitadas do RN, Micarla de Sousa, que foi Vice-Prefeita, Deputada Estadual e Prefeita de Natal, não teve sorte na política, em alguns momentos devido a injustiças e perseguições, segundo ele chegou a afirmar várias vezes.
Mas, se na política Micarla não foi bem sucedida, a sua vida pessoal, desde que deixou a Prefeitura de Natal teve uma verdadeira reviravolta. Micarla que é evangélica a alguns anos, separou-se do também jornalista Miguel Weber com quem tem 2 filhos, foi curada de um problema cardíaco por "milagre" segundo ela e agora oficializa o seu noivado com Ítalo Carvalho.
Para demonstrar o carinho envolvido na relação o noivo publicou a seguinte mensagem:

Desejamos toda felicidade e sucesso ao casal.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Com Henrique Ministro. Cunha muda de postura

Com Henrique Ministro, Eduardo Cunha já não bate no governo.
O Presidente da Câmara Eduardo Cunha, se viu rebelado contra o governo Dilma, mais agora já dá demonstrações que tudo está mudando, depois de emplacar o Ex Presidente Henrique Alves como Ministro do Turismo. Ao que parece, a raiva toda de Cunha era apenas manobra para emplacar Henrique em um Ministério.
Como no jogo do poder em Brasilia tudo é possível, não se assustem se daqui a uns dias, o Presidente Eduardo Cunha não aparecer fazendo elogios a Dilma Rousseff.
Eduardo jé deixava claro a alguns dias atrás que poderia colocar em votação um possível pedido de impeachment, agora em entrevista concedida ontem, o mesmo Eduardo já afirmou que o Impeachment é um ato jurídico e não político, e vai precisar se provar que a Presidente cometeu crime. Toda essa mudança de postura tem uma razão, Henrique Alves já foi empossado Ministro e Temer já comanda o Governo e suas articulações, então, o PMDB já tem quase tudo, eu falei quase...

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O PT podia ter afastado antes de ser preso. Porque não fez?



O PT anunciou o afastamento de João Vaccari Neto da tesouraria do partido nesta quarta-feira. Pela manhã, ele foi preso no âmbito da Operação Lava Jato e já transferido para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Segundo nota assinada pelo presidente da legenda Rui Falcão, o pedido partiu de Vaccari "por questões práticas e legais". Apontado pelas investigações como o principal operador do PT no escândalo de corrupção na Petrobras, Vaccari teve decretado pelo juiz federal Sergio Moro mandado de prisão preventiva.
Como de praxe, o partido apressou-se em atacar a Justiça diante da prisão de mais um integrante da sigla pilhado em esquemas de corrupção. "A detenção de João Vaccari Neto é injustificada visto que, desde o início das investigações, ele sempre se colocou à disposição das autoridades para prestar qualquer esclarecimento que lhe fosse solicitado", disse Falcão em nota.
Apesar de o partido afirmar que o afastamento partiu de Vaccari, o anúncio foi oficializado após reunião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Falcão, em São Paulo, convocada às pressas após a prisão do tesoureiro. O enredo faz lembrar o protagonizado pelo ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares, que pediu afastamento do cargo no partido ao se tornar alvo de investigações no escândalo do mensalão, em 2005. A decisão se deu em agosto daquele ano, após reunião que dividiu a Executiva Nacional do PT: uma parte queria a expulsão de Delúbio e a outra defendia sua suspensão. Dois meses depois, o Diretório Nacional expulsou o ex-tesoureiro da sigla - Delúbio foi refiliado em 2011, como parte da estratégia do partido de fortalecer aqueles que seriam julgados no Supremo Tribunal Federal por envolvimento no mensalão.
Vaccari foi preso em São Paulo na 12ª fase da Operação Lava Jato . A mulher dele, Giselda Rousei Lima, foi ouvida na casa em que mora o casal. O agora tesoureiro afastado Vaccari foi apontado por delatores do petrolão, como o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, como um operador de propinas para o PT. Em seu acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, Barusco disse que o tesoureiro petista recebeu, em nome do partido, de 150 milhões a 200 milhões de dólares em propinas de 2003 a 2013, por meio de desvios e fraudes em contratos com a Petrobras. Barusco se comprometeu a devolver 97 milhões de dólares recebidos como suborno.
Dois empreiteiros que presos na Lava Jato, Eduardo Leite (Camargo e Corrêa) e Gerson Almada (Engevix), também relataram em depoimentos à Justiça Federal que Vaccari pedia que os pagamentos de propina ao partido fossem dissimulados na forma de doações eleitorais registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Leite, Vaccari sugeriu que ele depositasse em contas de campanha cerca de 10 milhões de reais cujo repasse estava "atrasado", em 2010.

PMDB x PMDB Henrique Ministro e a contrariedade de Renan


Depois de meses de uma disputa interna com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), a presidente Dilma Rousseff confirmou nesta quarta-feira o convite ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para assumir o Ministério do Turismo.
O peemedebista havia recebido garantias no ano passado de que passaria a integrar o primeiro escalão do governo se não fosse um dos políticos a responder inquérito por envolvimento na Operação Lava Jato. No início de março, a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do caso do potiguar por avaliar que as menções encontradas eram frágeis. Mas, nos bastidores, o impasse permanecia porque Renan não aceitava ter de retirar o apadrinhado político Vinicius Lages da pasta.
Desde que perdeu a influência na Transpetro, subsidiária da Petrobras, após o também apadrinhado Sergio Machado - citado como beneficiário de 500.000 reais em propina do petrolão - ter deixado o cargo, Renan Calheiros pressionava para alocar Lages em um posto relevante no governo. O novo articulador político do governo, o vice Michel Temer, chegou a sugerir que o agora ministro demissionário do Turismo fosse transferido para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O destino de Vinicius Lages no governo ainda está em aberto.
Para conseguir ser nomeado como ministro, Henrique Alves se aliou ao presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) Eliseu Padilha. Com a resistência de Renan, a presidente Dilma Rousseff teve de optar se desagradaria Calheiros ou Cunha. Os dois são investigados por suspeitas de terem recebido propina do escândalo do petrolão e, desde a abertura dos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso, têm elevado o tom das críticas ao governo e ameaçado barrar projetos de interesse do governo e aprovar temas controversos para o Executivo.
A posse do novo ministro do Turismo ocorrerá nesta quinta-feira.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ex Presidente da Câmara de Natal ameaça "Greve de fome"


O ex-vereador e ex- Presidente da Câmara Municipal de Natal, Renato Dantas, fez duras críticas ao Judiciário do RN e ameaça entrar em "greve de fome", por causa de um processo que tramita na vara da família. Renato Dantas que é pai de trigêmeos, acusa os "juízes e juízas" de conivência com sua ex-esposa e descaso com o processo de Alienação Parental movido por ele, que segundo Renato "vaga por seis anos nas gavetas do Judiciário Potiguar".
Em sua página pessoal na rede social Facebook, Renato Dantas fez diversas postagens nos últimos dias em que acusa o poder Judiciário Potiguar de Leniência. Na última postagem feita hoje, 06/04, Renato ameaça uma greve de fome e recebeu diversos comentários de apoio  e solidariedade.

Abaixo post de Renato no Facebook: 


 pagando melhores médicos para superar os riscos da prematuridade. Hoje meus três filhos queridos são saudáveis.
Depois da separação, a mãe dos meus filhos com raiva por causa dos bens materiais, patrimônio e pensão que não posso pagar, resolveu usar meus filhos como moeda de troca, diante disso iniciou um processo deAlienação Parental (abuso emocional) tentando de todas as maneiras afastar meus filhos da minha convivência. Venho há seis anos lutando na justiça para acabar com essa violência que meus filhos estão covardemente submetidos e infelizmente a Justiça Potiguar é na sua maioria formada por pessoas que não tem espirito público nem responsabilidade social. Alguns magistrados(a) estão muito mais para celebridades e dondocagem que para alguém que deve promover o bem estar e justiça na sociedade.
Meu processo de Alienação Parental - Parental Alienation vaga por seis anos sem ter sequer a primeira audiência de instrução. Já tive muita paciência, não tenho mais o que fazer. Jamais deixarei de lutar pelos meus filhos, a justiça protege a mãe deles que desobedece as visitações e nada acontece com ela. Ela se que a e o pai mãe dela são amigos do desembargador Expedito Ferreira. Inclusive a mãe dela foi requisitada pelo tal desembargador para trabalhar com ele.
Como sei que não posso esperar mais pela justiça, nem muito menos pelas juízas que sequer lerem o processo e nunca estão nas varas porque sempre estão doentes, nunca vi um povo para adoecer tanto como os juízes do RN, resolvi, escandalizar o caso para chamar atenção da opinião pública para esse caso de Alienação Parental.
É bom lembrar que não existe no processo nada que aponte para eu não conviver com meus filhos, nunca maltratei eles, pelo contrário sou um pai que amos meus filhos e só entro em grave de fome por amor que tenho por eles.
Diante desta situação, só me resta fazer GREVE de FOME para mostrar minha revolta sem violência contra uma justiça fajuta e uma pratica covarde que é a Alienação Parental.
Avisarei no momento oportuno onde estarei localizado,sofrendo a minha dor, para aqueles amigos ou não que quiserem me prestarem solidariedade e me apoiarem nesta causa.