![]() |
Eduardo Leite, vice-Presidente da Camargo e correia. |
O vice-presidente da constutora contou que a propina foi paga por contratos nas refinarias de Araucária (Repar), Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Henrique Lave (Revap), em São Paulo. Ele informou que os custos da propina já faziam parte do planejamento da Camargo Corrêa e que os contratos assinados com a Petrobras após 2007 tinham um adicional para cumprir "compromissos e obrigações" com Júlio Camargo, consultor e empresário envolvido no esquema.
De acordo com o jornal, caberia a Júlio "lavar" a propina paga a Renato Duque, que, por sua vez, nega participação no esquema. Pedro Barusco, outro ex-diretor de Serviços da Petrobrás que teria recebido propina, fez acordo para devolver 97 milhões de dólares que recebeu de suborno em quase 20 anos.
O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, contou, também em delação premiada, que pagou 20 milhões de reais à empresa de Júlio Camargo, como "uma obrigação comercial sem a qual os negócios não seriam fechados". Avancini também afirmou que a Odebrecht comandava o chamado "clube das empreiteiras, pois chefiava as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o principal projeto da Petrobras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário