quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SINAL FECHADO - Wilma de Faria e a doação suspeita



A Promotoria do Patrimônio Público de Natal, que investiga o caso, apura também eventual ligação entre essas negociações e doações de campanha feitas em Estados de interesse do grupo.
Os promotores identificaram R$ 494.249 depositados por empresas ligadas a esses empresários na campanha à reeleição do ex–governador da Paraíba José Maranhão (PMDB), derrotado por Ricardo Coutinho (PSB).
A investigação também descobriu um contrato, de 31 de maio de 2010, em que o advogado George Anderson Olimpio da Silveira, suposto líder do esquema potiguar e um dos sócios da Inspar, empresta R$ 140 mil para uma construtora, a Delphy, do seu ex-cunhado, Eduardo Patrício.
Meses depois, a Delphy doa R$ 140 mil -o mesmo valor do empréstimo- para a campanha ao Senado da ex-governadora Wilma de Farias (PSB), uma das investigadas por suspeita de envolvimento no escândalo da inspeção. Ou seja, o Ministério Público desconi a que essa tenha sido uma maneira de a Inspar maquiar doações de campanha a agentes públicos.
Consequências A suposta fraude na inspeção veicular no Rio Grande do Norte já resultou na prisão de 13 pessoas, entre elas João Faustino (PSDB), subchefe da Casa Civil durante o governo de José Serra, em São Paulo.
Em São Paulo, Kassab, seu secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, e empresários da Controlar tiveram seus bens bloqueados.

Fonte: Folhapress

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